29 de dez. de 2013

Ser teacher é...

Aprender com tanta gente diferente que cruza os nossos caminhos e aprender a ser melhor, a cada aula. Ser teacher é ser um pouco cientista e testar novas formas, novos modos de ensinar, novos caminhos. Ser teacher é dizer 'olhe no dicionário' quando sentir o aluno preguiçoso demais, é pesquisar o que não se sabe para apresentar na próxima aula. Ser teacher é ser psicólogo, assistente social e um pouco pacifista também. 
Em 2013, fui teacher de dança do ventre e, pela primeira vez na vida, teacher de inglês, graças a UFRB - PROPAAE e ao SENAC. Vocês não fazem ideia do quanto aprendi e do quanto lembro de cada um dos meus alunos queridos o tempo inteiro - guardando material, assistindo vídeos, lendo textos, fazendo atividades, 'caçando' conteúdo e por aí vai... Me descobri neste lugar tão estimado que é o de professor e essa foi a minha grande vitória em 2013. Creio que bem sucedida (modéstia off) - muitos alunos tornam-se amigos no fim dos cursos e das contas rs. Ainda terá mais no ano que chega (dia 6 já to em sala de aula) e creio que durante a vida toda. Encontro prazer ao passar o pouco que sei para outras pessoas, é maravilhoso dividir e multiplicar o conhecimento.
Ser teacher é ser feliz, apesar de tudo (tudo que eu não cito aqui rs)

30 de out. de 2013

Não deixe para amanhã.

Quantas coisas se aprende quando sua mãe viaja por mais de uma semana.
Precisei ir pra Cachoeira ontem e só retornei hoje. Como estou tentando me enganar que estou de dieta, ao invés de uma caixa de bis, fui tomar um delicioso iogurte Grego. Na embalagem a data de vencimento era 29.10.2013. Faminta (leia-se esfomiada com a 'dieta'), arrisquei. E aí vocês ja sabem o não saboroso resultado. Gosto de leite azedo.
Pois. That's all folks.

Não deixe para comer amanhã o que você pode comer hoje.

28 de out. de 2013

Outubro Rosa e eu.

Essa história começa numa sala de ultrassom. Mulheres sabem como fazer todas as ultrassonografias de uma vez é constrangedor. E lá estava eu, constrangida em pessoa. Gelzinho gelado e o médico:
- Isso aqui... eu acho que é um nódulo.
- Um nódulo?!?! (quase dizendo porréssa,doutor?)
- E, e aqui tem outro...
- E agora?
- Você já tem algum mastologista?
- Eu não (como se ter um mastologista fosse ter um sneaker)
- Aqui no IDM tem dr Xxxx que é ótimo.
Ok. Ótima to eu aqui com esses nódulos - pensei.
E fui para todo o processo. Mastologista, punsão, resultado da punsão, outro mastologista, consultas, exames pré-operatórios, barraco com o plano de saúde, mais consultas, barraco 2 com o plano de saúde e, finalmente, cirurgia marcada.
Foram 4 nódulos. 2 em cada mama (pra não rolar inveja, só pode). Dois palpáveis, dois não palpáveis.
No dia da cirurgia, um apagão e eu linda e apagada também.
Quinze dias depois, o resultado da biopsia estava pronto e para nossa alegria, eram fibroadenomas (leia-se benignos).

Todo mundo ficava me dizendo que isso era comum, que muitas mulheres tinham nódulos na juventude e blablablá. Mas eu, a toda poderosa fortona, só reiterava que já sabia e estava tranquila. Tranquila como, meu Deus? Eu gelei na hora que soube, gelei na hora de entrar no centro cirúrgico, gelei na hora de abrir o envelope com o resultado da biópsia e gelo até agora de pensar nas possibilidades que tudo isso seria. Não foi câncer, não foi nódulo maligno, não foi 'nada demais', como alguns dizem. Mas se eu não me prevenisse, poderia ser. E, para mim, outubro rosa é isso. 
Se toca, mulher. Prevenção é o caminho.




4 de fev. de 2013

Se ligue!


30 de jan. de 2013

Nostalgia de outro dia

(Escrito em 10/12/2012)

Ontem eu fui a uma festa de aniversário de 15 anos de uma aluna e, Deus, há quanto tempo eu não via uma festa dessas. Percebo que as nossas idades pautamos eventos sociais que frequentamos e por isso me senti uma estranha naquele universo que me cabia totalmente há apenas 3 anos. O engraçado disso é que eu pude observar comportamentos tão familiares até pouco tempo e hoje um pouco distantes do meu ethos pré-adulto.
Vi que algumas coisas não mudam  - você nunca terá a atenção da aniversariante por mais de 2 minutos. Sempre os primeiros a dançar são as crianças. Pré e adolescentes só se soltam longe de adultos (de preferência numa boite climatizada, isolada). Às vezes a ausência do álcool limita a empolgação das pessoas (mesmo as que não bebem). Duas meninas cochichando significa: "Fulaninho tá afim de você". Dois meninos na mesma situação: "E aí, ela falou o que?"(hipótese 1), "Viu como Beltraninha está gostosa hoje?"(hipótese 2) ou "Quero não,véi"(hipótese 3).
Lembro bem da festa de 15 anos da minha querida amiga-irmã Ninha e de muitos desdobramentos de tudo (claro que não vou contar! hahaha). Lembro da ansiedade de saber o que as meninas iam achar do meu vestido, da curiosidade de ver quem* estaria lá, do nervoso pela paquera com o ex-colega de sala, da resenha quem-pegou-quem, da piriguete que ficou com 4, das amigas reunidas e unidas...
Há tanto pra lembrar, ontem eu me diverti com a nostalgia daquela festa e com a saudade daquela época. Coisas simples, coisas boas.

23 de jan. de 2013

InsPira.

Verdade é que a tristeza é absolutamente inspiradora. As palavras fluem, o coração chora e a gente põe tudo pra fora. Às vezes soa fundo do poço demais, mas quem nunca esteve lá? Quem nunca viveu momentos que achasse serem os piores da sua vida?
Difícil achar o que "atire a primeira pedra". Porque tristeza é o mal do século em que as pessoas fazem absoluta questão de demonstrar felicidade. É engraçado (e ao mesmo tempo trágico) que as imagens dos sorrisos estejam estampadas o tempo inteiro em nossas redes sociais; convenhamos - ninguém é só sorrisos, simpatia e alegria.
No fim das contas, os dias tristes são os que mais impulsionam boas costuras de verbos... Essa tecelagem de palavras funciona com combustíveis estranhos - um dia triste, uma mudança brusca na nossa vida, uma lembrança, um minuto de silêncio, um olhar, uma necessidade...

22 de jan. de 2013

Por isso, cante!




Conheço essa música há um tempinho. E confesso que ela me balança. Mas quando o assunto é música, fico mais sensível... Não sou uma conhecedora de instrumentos, fã de bandas ou uma apaixonada por canções de outrora, nada disso. Apenas sinto a letra, fecho os olhos e me delicio com a melodia.
(Tem gente que brada um discurso anti-música internacional, porque não entende nada. Bem, de primeira eu também não absorvo muita coisa e a internet está aí pra isso...)
Pois pois. A música em questão é uma DR de um casal pós término mal resolvido. Triste, por conta do término. Mais triste ainda porque o eu da música é tratado apenas como "uma pessoa que você conhecia".
A melodia é densa, parece que não vai sair de si quando você canta pela primeira vez e não consegue acompanhar corretamente. Só hoje ouvi algumas vezes e, por favor, estou arrasando no refrão...


But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need that though
Now you're just somebody that I used to know



16 de dez. de 2012

Um milagreiro prevê a dor de terceiros

E diz que a vida é  feita de ilusão...







" Usou as sete vidas
E não foi feliz jamais
Toda a imensidão
Passou pela vida
E foi cair na solidão "

5 de dez. de 2012

Pegue leve

Tentando ouvir um pouco mais  de música pra tornar os dias mais leves, cheguei ao Mraz e sua belíssima canção "Live high". Ouvi algumas vezes e cantei junto, porque quando eu canto, me entendo melhor.
Só que parece que não entendi nada. Tanto que ele fala pra a gente "Take it easy", levar numa boa, celebrar a realidade maleável...
Engraçado. É tão difícil ouvir os próprios conselhos. Sempre digo às pessoas que fiquem tranquilas, a vida é um sonho, uma festa; e nos últimos dias tenho me falado as mesmas coisas, mas a assimilação está difícil. Eis que ponho de novo e de novo o 'play' pra ver se finalmente faz algum sentido prático...